A comerciante Maria Alexandre da Silva, dona de um mercadinho em frente ao antigo INSS, na feira livre, disse que desde a transferência do prédio federal para a Avenida Apolônio Sales, os comerciantes que são instalados no local sofreram grandes quedas nas vendas, e agora para liquidar de vez, segundo a comerciante, o prefeito Luiz de Deus (PSD) resolveu proibir no local as vans de deixarem ou pegarem passageiros (consumidores) para toda essa região.
A senhora desabafa questionando o prefeito:
″O que o senhor está querendo fazer é tirar emprego e a comida da boca do povo, desempregar um bocado de gente, e aí, o que o senhor me diz? O senhor já veio olhar aqui como é? Toda vida nós tivemos as vans por aqui, por que o senhor quer tirar agora, pode me responder Luiz?″
Segundo afirma a comerciante, a prefeitura quer tirar os consumidores da área rural de lá e removê-los para o Lidinalva Cabral. Maria ainda pergunta porque transferir o prédio do INSS e passar a pagar um aluguel de R$ 26 mil no novo. ″O senhor acha isso justo, Dr. Luiz?″
″Abandonaram o prédio alegando que iria cair, e até agora não caiu, poderiam ter feito a reforma, e não ficar pagando aluguel com o nosso dinheiro″, continuou a comerciante.
Motorista de van é multado em R$ 400 porque parou para pegar um passageiro
″O que falta aqui é fiscalização melhor para organizar esse trânsito, só passar aqui de hora em hora não adianta em nada. Às vezes tem agentes que chegam aqui para nos multar e se quer entendem da lei (…) eu sei que prejudica o povo que trazemos para dar renda a cidade, a nós e a todos″, disse um motorista que faz a linha para Santa Brígida.
Pesos e medidas diferentes
″Eu sou perseguido porque sou teimoso, mas todo cidadão brasileiro tem o direito de trabalhar, mas será que só os carros de transporte coletivo atrapalham o trânsito e os caminhões que veem de São Paulo, Salvador e Sergipe cheio de cargas e ficam aqui três dias no mesmo pondo estacionado não atrapalham a gente, será que somos mesmo nós do transporte alternativo que atrapalhamos?″, diz um outro.
Com a palavra a prefeitura municipal.
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