terça-feira, 6 de junho de 2017

Esposo fala pela 1ª vez sobre morte de Letícia e emocionado revela: ″Minha filha chora, ela já tinha aprendido a falar mamãe”


A rotina do casal Letícia Santos, 30 anos e Rogério Stanzel– juntos há seis anos – seguia tranquila durante toda manhã de domingo (04). Ele foi trabalhar no Ceasa, no BTN II – e ela, numa churrascaria próxima ao box dele. 

  Depois do trabalho, já na segunda tarde do dia, quiseram aproveitar a tarde com almoço na Prainha. Passaram algum tempo, Letícia se despediu do marido e seguiu para pegar a filha. Foi a última vez que ele a viu com vida.  

 Passava pouco mais das 16 horas, e Letícia, ao se aproximar da sua residência no bairro São Vicente, foi abatida com um tiro fatal, disparado por um dos homens que estavam numa moto. As câmeras da casa filmaram tudo. Segundo informações de Rogério, depois de falar com a polícia, a companheira pode ter sofrido o disparo quando ainda estava guiando sua moto, uma Shineray.   

Letícia Santos foi sepultada na tarde desta terça-feira (06), depois que seus familiares chegaram para acompanhar o velório. Rogério, 
recebeu a reportagem do portal PA4, em sua casa, e falou com exclusividade. 

                    

                                          Desde o ocorrido, ele não dorme, não come, não vive. ″Como é difícil entrar nessa casa, meu Deus!″ disse ao abrir a porta. Antes de Rogério, encontramos os vizinhos do casal. ″Ela era alegre, divertida, ninguém consegue entender o que aconteceu″, disse uma.  

 ″A delegada (Antônia Jane é a responsável pelo caso), acredita que quando ele a empurrou, ela já havia sido atingida ali, se prestarmos atenção na imagem, você vê que o cachorro está balançando o rabinho para ela – já era acostumada com ela – a cachorrinha corre antes, e você ouvi o barulho, com certeza foi a hora do tiro″, diz Rogério, que hoje foi ouvido pela polícia. ″Eu entreguei tudo, Câmeras, celulares, o meu e o dela″, completa.

   A shineray levada pelos assassinos foi encontrada algumas horas depois, por volta das 18 horas, no Rio do Sal área rural de Paulo Afonso. ″Eu até perguntei se não tinha como fazer a perícia, colher as digitais, eu sei que teria a minha, a dela, talvez a da polícia, e uma quarta seria a do assassino″, questiona.

                            

″Minha filha chora, ela já tinha aprendido a falar ‘mamãe’ ‘papai’, diz Rogério, incrédulo. Os outros irmãos, segundo informou, viverão com a família de Letícia e ele criará sua filha.

Você é comerciante, achava que poderia acontecer um assalto aqui?

Não. Na prainha não, acho que mostrei o vídeo a umas cem pessoas, para ver as características, até a sandália eu gravei, porque as pequenas coisas a gente pode achar, mostrei tudo a delegada.

A polícia trabalha com outras linhas de investigação, e você, marido, que sabia da sua rotina, você imagina que possa ter tido um outro motivo?

Não. E assalto também é suspeito, pois eles já seguiam ela, acreditamos que da Prainha, ela chega e tinha esse costume de subir na calçada, ela se assustou.

E agora, o que fazer da vida?

Ave Maria! Eu não aguento ficar aqui dentro de casa. Minha filha está com minha irmã, minha última refeição eu fiz com ela, no restaurante.

O que você espera das autoridades?

Justiça. Se não for a daqui a de Deus vem, e a de Deus é divina.


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